O Bailarina
Projétil, é um projeto que mescla arte, dança e fotografia.
Nós da equipe
Cansei da Rotina, conversamos com Taís Alves, a fundadora desse projeto
maravilhoso, que nos contou um pouquinho de como tudo surgiu.
Confiram a
entrevista:
Bailarina: Anahi Poty
Taís: Como todo bailarino em seu cotidiano, eu costumava tirar fotos dançando em qualquer lugar que me trouxesse alguma sensação ou que achasse bonito, ao meu ver... Sempre tirava fotos e colocava no meu perfil do facebook, olhava e pensava: "Não é nenhuma foto do Ballerina Project , mas eu gostei". Daí surgiu a 'brincadeira irônica' #ProjétilDeBailarina . Na verdade, a ironia dentro dessa brincadeira, ocorreu mediante um vislumbre em relação à página do Ballerina Project – "Impossível viver sonhando a utopia". Com as fotos, naturalmente fiz uma contraposição aos corpos europeus, valorizando a variedade brasileira de corpos e raças. Essa simples exposição de verdade artística, rendeu muitas mensagens inbox, de pessoas desejando que houvesse realmente uma página no facebook. E foi assim que decidi aderir aos pedidos e colocar em prática, movendo “o mundo” brasileiro comigo rumo à promoção do que é nosso.
CDR: O projeto conta com suas próprias bailarinas e fotógrafos, ou qualquer bailarina e fotógrafo pode enviar sua fotografia para ser avaliada?
Taís: Qualquer bailarina e fotógrafo pode enviar sua fotografia.
O projeto conta com contribuintes não fixionados, atualmente tenho uma base forte em Salvador (Candai Calmon, Deise Gabriele, Melissa Figueiredo, Neemias Santana). Tudo funciona como uma grande comunidade, um grupo de apoio que surge via web (com pessoas de outros estados), pós ação projétil (bailarinas, fotógrafos, pessoas envolvidas com dança, que com o contato mais próximo em ações faz questão de continuar perto de alguma forma), agregando gente de todo tipo, que abrace a idéia e queira mover esse aspecto de arte.
CDR: Como funciona o pré requisito da avaliação?
Taís: O Bailarina Projétil não visa virtuosismo em sua projeção. Então, o valor artístico corpóreo e ambiental do que é ser uma bailarina brasileira deve estar impregnado na fotografia enviada. É muito mais sentimento artístico em um corpo técnico diretamente ligado ao ambiente, do que “olha o que eu sei fazer” simplesmente.
CDR: Você já notou alguma diferença nas bailarinas, dependendo de cada região do país?
Tais: Não tenho contato direto com as bailarinas de outras cidades e estados, mas percebe-se a
minuciosidade mais aparente de cada localidade – tipo físico, jeito de vestir, especificidade técnica.
CDR: Como você escolhe os locais em que serão feitos os ensaios?
Taís: Todo local é local para o Bailarina Projétil. O objetivo é justamente trazer poesia e transformar, sentir e expor em movimento. E o fotógrafo, com seu olhar refina esse toque. Mas, dou prioridade a locais distantes do “belo” proposto pela mídia, e abandonado pelos governantes. Me abro à informações do povo (locais que mais os incomodam, ou que mais os encantam, locais desapercebidos...), e da equipe, principalmente, que se coloca à me ajudar em feedback e sinalizações. O projeto depende dessas pessoas, e se não existir essa troca o projeto será vazio, porque não haverá a impressão da “gente” do Brasil.
CDR: Todo mundo sabe que vida de bailarina é muito estereotipada, num mito de glamour, classe e delicadeza. Mas no fundo não é bem assim. Já pensou em ensaios que retratassem a realidade da bailarina?
Taís: Sim, já pensei, inclusive por um olhar interessante da fotógrafa Thais Figueiredo que impulsionou a isso. Minha proposta é ser uma realidade trágica, sheakspeariana rs (calos nos pés, unhas caídas, esforço físico, com um tom poético sempre).
CDR: Por fim, quais são os futuros planos do projeto, e o que podemos esperar maião Paulo.s para frente?
Taís: Criar uma letra forte para a logomarca, levantar representantes de cada estado ( os próximos estados serão Goiânia e São Paulo) e fazer comunicação com o audiovisual.
Foto: Saimon Nunes
Bailarina: Tailane Rocha
Foto: Mare Martin
Bailarina: Aline Ramos
Foto: Laerke Heilmann
Bailarina: Agata Matos
Foto: Beatriz Sombra e Camila Schwab
Bailarina: Beatriz Queiroz
Foto: Luize Araújo
Bailarina: Taís Alves
Foto: Gabriel Guerra
Bailarina: Mariana Gottschalk
Se interessaram pelo projeto? Vocês podem seguir a fã Page do Bailarina Projétil, e
conferir outras milhares de fotografias maravilhosas, e as novidades que estão
por vir.
Espero que tenham gostado.
See u soon,
Dança é msmo uma arte,parabens pelo projeto!!
ResponderExcluirObrigada p visitinha =)
Sempre bom passar em teu blog…
Tem post novinho no blog : Unhas Magnéticas super fashion e um efeito muito showw … Passa là!!!
www.beautebydani.com
http://www.youtube.com/user/Danicursino
todo bailarino tem que treinar aprender e aperfeiçoar todos os passos sem esceção para poder numa determinada apresentação executar a contento tudo que deve ser demonstrado tanto no grupo como no pessoal a perfeição desejada
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